sábado, 16 de outubro de 2010

O Caderno

Eu não sei se você se recorda do seu primeiro caderno
Eu me recordo do meu
Com ele eu aprendi muita coisa
Foi nele que descobri que a experiência dos erros,
Ela é tão importante quanto à experiência dos acertos
Por que vistos de um jeito certo, os erros, eles nos preparam para nossas vitórias e conquistas futuras.
Por que não há aprendizado na vida que não passe pela experiência dos erros
Caderno é uma metáfora da vida, quando erros cometidos eram demais eu me recordo que nossa professora nos sugeria que a gente virasse a pagina
Era um jeito interessante de descobrir a graça que há nos recomeços
Ao virar a pagina os erros cometidos deixavam de nos incomodar e a partir deles a gente seguia um pouco mais crescido
O caderno nos ensina que erros não precisam ser fontes de castigos
Erros podem ser fontes de virtudes
Na vida é a mesma coisa
O erro tem que esta a serviço do aprendizado
Nenhum tem que ser fonte de culpas, de vergonhas.
Nenhum ser humano pode ser verdadeiramente grande sem que seja capaz de reconhecer os erros que cometeu na vida
Uma coisa é a gente se arrepender do que fez
Outra coisa é a gente se sentir culpado
Culpas nos paralisam, arrependimentos não.
Eles nos lançam pra frente, nos ajuda a corrigir os erros cometidos.
Deus é semelhante a um caderno
Eles nos permite os erros pra que a gente aprenda pra fazer do jeito certo
Você tem errado muito? Não importa aceite de Deus esta nova pagina de vida que tem nome de hoje
Recorde-se das lições do seu primeiro caderno
Quando os erros são demais vire a pagina

Pe. Fabio de Melo

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Tábuas

Há tempestades que provocam grandes erosões em nossa alma. Mesmo em solos que considerávamos estáveis. Depois de abertas, até uma garoa fina é dilúvio, tamanho o estrago que faz em nós. Por isso é tão importante empenhar-se em aterrá-las.

Não é uma tarefa fácil, mas extremamente importante. Afinal, viver esburacado é uma negação do viver. A cada novo centímetro na erosão, um pouco de nossa humanidade se perde. Se não tratada, a erosão pode levar a desertificação.

São necessárias muitas virtudes para aterrar um buraco aberto em nós. Entre as principais estão a coragem, a paciência e o amor. Elas devem se unir ao trabalho de recuperar a nossa integridade, tarefa que não pode acontecer sem disposição nobre.

Por isso inventaram as tábuas. Elas oferecem um atalho para resolver o problema: ao invés de aterrar o buraco para continuar a caminhada, a tábua oferece a alternativa de passar por cima dele, como uma ponte, sem precisar de esforço.

Ela vence o problema imediato, mas deixa uma lacuna nociva para trás. De tábua em tábua, nos tornamos um imenso vazio. Uma profunda negação do nosso ser, que acaba na completa perda da nossa alma.

Existem muitos lugares oferecendo tábuas. Elas são vendidas sob a promessa de acabar com o sofrimento; de reatar o casamento; de recuperar o amor dos filhos; de conquistar o respeito da mãe; de curar amizades feridas; de conseguir um namorado, ou um emprego; e por aí vai.

Promessas falsas, porque não tratam o problema, apenas passam por cima dele ignorando-o. Há um buraco para ser aterrado! Antes disso, ponte nenhuma vai levar a lugar algum. As tábuas servem apenas como distração – distração de si mesmo.

Faça o caminho de volta se livrando de todas as tábuas. Com coragem, paciência e amor, aterre cada buraco de sua vida.

Lucas Lujan

Se eu pudesse viver novamente

"Eu teria convidado amigos pra jantar, mesmo que o carpete estivesse manchado e o sofá desbotado. Teria sentado no gramado com meus filhos sem me preocupar com as manchas de grama. Nunca teria comprado coisa alguma apenas por ser prática, não estragar com facilidade ou ser garantido para a vida toda. Quando um filho meu me beijasse impetuosamente, nunca teria dito: "Depois. Agora vá lavar as mãos para o jantar". Teria havido mais Eu te amo e mais Desculpes, mas acima de tudo, dada uma nova chance de vida, eu abraçaria cada minuto, olharia para ele de forma a realmente vê-lo e vivê-lo e jamais abrir mão dele."

Trecho do artigo "Se eu pudesse viver novamente" de Erma Bombeck, extraído do livro "O Evangelho Maltrapilho"

P.S. : Você não terá uma segunda chance. Trate de aproveitar cada segundo nessa!